«(...) Trata-se de uma gigantesca argolada [a escolha do novo presidente do Tribunal de Contas], que descredibiliza ainda mais o governo Sócrates aos olhos de todos aqueles que, como eu, não conhecem pessoalmente Oliveira Martins e que, portanto, não podem assegurar-se das suas virtudes, quais a tal "independência pessoal". Um ex-ministro das finanças de Guterres - o governo mais estouvado com as contas públicas que Portugal teve nos últimos tempos - a fiscalizar as contas do Estado? Aos meus inocentes olhos, isto é pôr a raposa a guardar o galinheiro.»
Luís Lavoura