«Governo diz querer garantir a sustentabilidade do metropolitano de Lisboa», pelo que apoia a posição da administração da empresa no sentido de aumentar a produtividade e de reduzir as enormes regalias dos trabalhadores.
Muito bem! Mas isso não basta. Faz algum sentido que numa empresa em que as receitas representam somente 30% dos custos de exploração, o Governo tenha decidido aumentar as tarifas somente 1,9%, bem abaixo da inflação, quando é sabido que os custos aumentaram muito mais do que isso?
E por que é que os encargos de uma empresa de transportes urbanos hão-de recair sobre o orçamento do Estado (ou seja, sobre todos os contribuintes nacionais) e não sobre o município de Lisboa (e outros municípios beneficiários), como sucede com os transportes urbanos de outras cidades?