quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A insustentável legalidade de Paulo Portas

O Vital já aqui evocou a decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos a condenar o Estado português por violação da Convenção Europeia de Direitos Humanos. Que vergonha para o país!
Mas o principal responsável por esta vergonha, o ex-ministro da Defesa Paulo Portas, já veio a público defender as "corajosas" ordens que na altura deu à Marinha portuguesa para esta efectuar uma arrojada operação de intercepção ao ameaçador vaso "Borndiep" das forças abortistas, um episódio que cobriu de glória as nossas Forças Armadas.
Justificou-as "com a protecção da legalidade portuguesa vigente à época".
É trágico-cómico ver Paulo Portas arvorar-se em defensor "da legalidade portuguesa".
O que vale é que, graças a ele, para a próxima vez que for preciso pôr cobro a campanhas de informação perigosas e subversivas, a Marinha portuguesa já estará equipada com meios ainda mais poderosos: os dois submarinos que fizeram as delícias do ex-ministro Paulo Portas... (ah, e também os proventos do militante do CDS "Jacinto Leite Capelo Rego"...).