A igreja católica espanhola condenou como "blasfémia" e "ofensa à liberdade religiosa" a campanha publicitária de algumas associações ateias, que consiste num cartaz nos autocarros públicos, a dizer que "provavelmente Deus não existe".
Decididamente, continua a haver sectores católicos ultraconservadores que não aceitam que a liberdade religiosa não consiste somente no direito de ter religião e de exaltar Deus, mas também no direito de não ser crente e de contestar a existência de Deus. Mal para eles: o espaço público deixou definitivamente de ser um monopólio religioso.