Tal como os demais eurodeputados, Miguel Portas tem todo o direito de viajar em "executiva" (e não em "primeira classe", como diz malevolamente a notícia), de acordo com as normas do Parlamento Europeu em vigor.
Uma coisa é ele propor a eliminação dessa regalia para todos, como efectivamente propôs, outra coisa é sentir-se obrigado a renunciar individualmente ao direito que uma maioria de deputados não quis revogar, rejeitando a sua proposta, e que portanto continua a existir para todos. Não é pela renúncia individual que se morigeram regalias colectivas. Era o que faltava!
Francamente, não sei com o é que o jornalismo sério "dá trela" a coisas destas...