quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Baucau, o Mercado








O velho Mercado português - o mais espectacular edificio de Timor Leste.
A recuperar imperativamente, urgentemente. E a utilizar e fruir pela população e visitantes. Como os Encontros de Baucau bastamente demonstraram.

Baucau, mercado






Por do Sol, Timor Leste






A descer do Subão, a caminho de Dili,
8 de Agosto de 2011

Laleia, Timor Leste










Quanto vale o SNS?

No Hospital de Aveiro vai ser possível conhecer o valor do Serviço Nacional de Saúde . Mesmo não pagando, os utentes vão receber a factura com o custo do serviço de que foram beneficiários.

Dili-Baucau-Dili, pela estrada fora









Dili-Baucau à luz do fim do dia





Cerca de Vemasse, dia 3 de Agosto de 2011

Limites ao endividamento público

Como já disse várias vezes, não compartilho das reservas da esquerda contra o "Pacto de Estabilidade e Crescimento" da UE, no que respeita aos limites ao défice orçamental e ao endividamento público, nem das críticas às propostas em vias de aprovação no Parlamento Europeu com vista a assegurar o seu efectivo respeito no futuro.
Tenho por evidente que, apesar da crise de 2008-09 (que fez disparar o défice orçamental e o endividamento em todo o lado), nem a União, em geral, nem Portugal, em especial, estariam a passar pela crise da dívida pública por que actualmente passam se antes não se tivessem desrespeitado grosseiramente os referidos limites.
Entendo mesmo que o Pacto deveria ser mais estrito do que é, só admitindo défices orçamentais em períodos de recessão ou de crescimento baixo e impondo défice zero ou mesmo saldo orçamental positivo em tempos de crescimento acima de determinado nível. Só assim se pode garantir uma margem confortável de endividamento para os casos de prolongada crise económica, de modo a permitir políticas "keynesianas" de estímulo à economia sem pôr em causa o crédito externo do País.

Ataúro, ainda







Igreja da Vila, 2 de Agosto 2011

Irresponsabilidade

Como era de esperar, o BE e o PCP vieram declarar-se contra o estabelecimento de um limite vinculativo interno para o défice orçamental, como é proposto novamente pela França e pela Alemanha, a fim de assegurar que no futuro não se repetirão situações de sobreendividamento público como a que agora afecta vários países da União, entre os quais Portugal.
Como é próprio da esquerda irresponsável, esses partidos defendem que os governos devem poder gastar livremente dinheiro que não têm, endividando-se sem limites. E depois, quando a dívida atinge montantes que levam os credores a fecharem a torneira do crédito ou a cobrarem juros proibitivos, defendem que se "renegocie" a dívida, ou seja, que se deixe de pagar!
É assim a esquerda de protesto, impenitentemente irresponsável...

Ataúro, ainda








Vila de Ataúro, 2 de Agosto 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O que fomenta a conflitualidade?

Resposta: a injusta distribuição dos sacrificios que estão a ser impostos pelo Governo aos contribuintes, tornando os ricos mais ricos, os pobres mais pobres e arrasando a classe média.
Sobre isso e sobre o que Pedro Passos Coelho foi dizer ao Pontal e o que devia estar a dizer, mas não está, aos seus pares europeus, em dia de conclave Merkel/Sarkozy, falei no Conselho Superior da ANTENA UM, esta manhã.

ADSE versus SNS

Há quem defenda que vale a pena manter a ADSE -- o sistema privativo de saúde dos funcionários públicos -- porque, sendo ela suportada em parte pelos próprios beneficiários, mercê do desconto de 1,5% das suas remunerações, a ADSE fica assim mais barata ao Estado do que o SNS , que é suportado essencialmente pelo Orçamento do Estado, sem contribuição significativa dos utentes (dado o valor reduzido das "taxas moderadoras" e das muitas isenções). A solução, defendem, deveria ser mesmo a inversa, estendendo a todos os cidadãos o sistema de contribuição especial para a saúde.
Independentemente da garantia constitucional do SNS -- que todavia não exclui modos de financiamento alternativos à tradicional via orçamental --, é evidente que se todos os portugueses pagassem anualmente um contribuição especial para os encargos de saúde equivalente a 1,5% dos seus rendimentos, seriam correspondentemente reduzidas os encargos do orçamento do Estado com a saúde. Nesse sentido, os cuidados de saúde passariam a "custar menos" ao Estado, mesmo que o seu custo absoluto aumentasse relativamente. Mas para os utentes, qual seria a diferença entre pagarem totalmente (ou quase) o SNS por via de impostos, como hoje sucede, ou pagarem-no em parte por meio de uma contribuição especial consignada e na parte restante por meio de impostos? O mais provável é que passassem a pagar a contribuição para o SNS sem qualquer dedução nos impostos...