Perante a confessada necessidade de reforço das tropas norte-americana no Iraque, em consequência do aumento da resistência à ocupação, Paul Kennedy, especialista em segurança internacional da Universidade de Yale e crítico da invasão, propõe o envio da “Brigada Wolfowitz”, constituída pelo próprio Paul Wolfowitz, o secretário de Estado da Defesa dos Estados Unidos – tido como o principal cérebro da estratégia neoconservadora – e todos os seus sequazes na concepção e na defesa da invasão e ocupação do Iraque (o El País publicou uma versão espanhola do texto).
Essa brigada poderia aliás internacionalizar-se, com a adição de todos os membros dos clubes de fãs do citado Wolfowitz em cada país da coligação que apoia a ocupação do Iraque. No caso português, de tão numerosa que é a coorte dos seus seguidores, a contribuição nacional poderia mesmo superar em número o batalhão da GNR que lá se encontra. Com esse enorme reforço, o Primeiro-ministro português já não teria de se humilhar a dizer aos poucos civis nacionais no Iraque para abandonarem esse País, por Portugal não lhes poder garantir a segurança pessoal. Uma nutrida secção portuguesa da Brigada Wolfowitz é a solução!