Eis o cabeçalho do meu artigo desta semana no Dinheiro Vivo, o suplemento hebdomadário de economia do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias, desta vez sobre sugestões para uma revisão da lei da greve, que a grave dos motoristas de transportes veio de novo suscitar.
Adenda
Os partidos de esquerda rejeitam qualquer mexida na lei da greve, por recearem que isso resultasse em restrições ao direito à greve. Mas não deixa de ser surpreendente que aceitem acriticamente a requisição administrativa de grevistas em caso de incumprimento de "serviços mínimos" (por mais latitudinários que sejam...), que se traduz na negação do direito à greve e numa restrição essencial da própria liberdade de trabalho, que por isso levanta sérios problemas de legitimidade constitucional, como refiro no artigo. Grosseira contradição, portanto...
Blogue fundado em 22 de Novembro de 2003 por Ana Gomes, Jorge Wemans, Luís Filipe Borges, Luís Nazaré, Luís Osório, Maria Manuel Leitão Marques, Vicente Jorge Silva e Vital Moreira
domingo, 18 de agosto de 2019
O outro Portugal (1): As pedras não votam
Publicado por
Vital Moreira
Estas são imagens da situação de ruína da antiga fortaleza de Juromenha, encarrapitada numa eminência sobranceira ao Guadiana. O próprio aviso oficial sublinha essa situação.
É evidente que se estivesse situada em Lisboa ou no Porto, não estaria a cair aos pedaços como sucede, num miserável estado de abandono. O Estado pode gastar muitos milhões de euros no apoio a manifestações culturais que nem a elite de Lisboa frequenta, mas depois não lhe sobram verbas para acudir a estas situações de imperdoável perda do património cultural do País.
A verdade é que as pedras não votam nem elegem deputados...
Adenda
Informam-me que a fortaleza da Juromenha vai entrar no programa Revive, de concessão de património público para reabilitação e exploração hoteleira ou outra por privados. Todavia, dado o grau de degradação da fortaleza, resta saber se vai haver alguma manifestação de interesse...
É evidente que se estivesse situada em Lisboa ou no Porto, não estaria a cair aos pedaços como sucede, num miserável estado de abandono. O Estado pode gastar muitos milhões de euros no apoio a manifestações culturais que nem a elite de Lisboa frequenta, mas depois não lhe sobram verbas para acudir a estas situações de imperdoável perda do património cultural do País.
A verdade é que as pedras não votam nem elegem deputados...
Adenda
Informam-me que a fortaleza da Juromenha vai entrar no programa Revive, de concessão de património público para reabilitação e exploração hoteleira ou outra por privados. Todavia, dado o grau de degradação da fortaleza, resta saber se vai haver alguma manifestação de interesse...
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