Mantidas em "low profile" durante os primeiros anos, as compras "on line" disparam agora a ritmos relativamente acelerados. Mais de um terço dos internautas franceses (8,3 milhões), de todas as idades, compram em linha com regularidade. À frente continuam os discos e os livros, mas o mercado das viagens e do turismo é o que mais progride. Roupa, produtos de fotografia e informáticos, jogos de vídeo, bilhetes de espectáculos, perfumes e flores (mesmo a sério e não apenas virtuais como as que recebi no dia da festa do Causa Nossa) ocupam os lugares seguintes. Os produtos alimentares são os que mais resistem, provavelmente devido à densidade do comércio de proximidade neste sector.
Tal como entre nós, em estudos feitos há alguns anos, o principal obstáculo continua, no entanto, a ser a segurança das formas de pagamento em linha. Em boa verdade, talvez não seja tanto um problema de insegurança informática propriamente dita, mas muito mais um problema de falta de confiança no sistema aquilo que afasta tantos consumidores de escrever o número do seu cartão de crédito num écran de computador.