1. «Espero que no estudo que exige [sobre a aquisição pelo Estado de meios aéreos de combate a incêndios florestais] sejam considerados os militares da Força Aérea Portuguesa, bem como os do Exército, que custaram milhares de Euros em formação e que estão em vias de perderem (alguns já as perderam) as licenças, por não estarem a cumprir os mínimos obrigatórios de voo.
Espero igualmente que sejam considerados os benefícios da utilização desses meios aéreos no combate ao contrabando, ao tráfico de droga, ao salvamento e prevenção tanto em terra como no mar (só para dar alguns exemplos).
Esses meios aéreos terão rentabilização nos doze meses do ano e não somente na "época oficial dos fogos" e serão também objecto de trabalho português tanto nas oficinas de material aéreo como na formação de especialistas de manutenção. (...)»
Luís Novaes Tito (http://tugir.blogspot.com)
2. «A sua pergunta [sobre as vantagens de meios aéreos públicos] tem pertinência e confesso-lhe que eu suspeito que a resposta será "sim". Se os meios aéreos estiverem confiados a organismos públicos - forças militares, p.e. -, creio que a eficácia será bem maior se, para além do combate directo do fogo, lhes forem cometidas as acções de vigilância. E se assim se evitar a propagação de incêndios (dificilmente se evitará o seu início porque hoje até com um telemóvel será possível provocar incêndios), creio que, pelo menos teoricamente, contabilizados os custos e os prejuízos, (a ausência deles), o saldo será positivo.(...)»
(Agostinho Pereira)
3. «Se o Estado quer estimular a limpeza das florestas, não deveria também promover a criação de centrais térmicas com ramas e lenha miúda como combustível, estrategicamente localizadas nas regiões de floresta, para tornar menos onerosa a "limpeza" e compensar a factura energética importada?
Facilitaria a vida aos que querem e não podem ou não sabem como.»
Henrique C. Mota