O "segredo da engenharia financeira das Estradas de Portugal" a que se refere Helena Garrido não me parece grande segredo, considerando o contrato de concessão e os anúncios públicos feitos. A EP concretizará a nova rede rodoviária através de parcerias público-privadas, em que os privados realizarão o investimento de construção e manutenção, sendo remunerados por uma "renda de disponibilidade" das estradas ao longo da duração do contrato, encargos que serão suportadas pela EP com as suas receitas próprias, entre as quais se contarão (para além da "contribuição rodoviária" e do recurso ao crédito) as portagens das novas auto-estradas, bem como das antigas, quando terminarem os actuais contratos de concessão.
Sendo assim, não me parece que haja segredo por "desvendar"...