A cobertura das eleições angolanas por vários media portugueses revelou episódios pouco edificantes.
Assim, por exemplo, foi dado destaque a uma suposta declaração bombástica da chefe da equipa de observadores da UE, segundo a qual as eleições estavam a ser «um desastre». Mas quase nenhum deu depois conta do esclarecimento da interessada, de que se tinha referido apenas a uma assembleia de voto que visitara!
Num noticiário da SIC, ouviu-se sobre o mesmo assunto a opinião do líder da Unita e de um conhecido jornalista da oposição angolana, mas não do Mpla, nem da Comissão Nacional de Eleições nem dos observadores internacionais.
Assim vão a isenção e a imparcialidade jornalística nesta questão...