Há erros de expressão grosseiros que se vão banalizando, mesmo entre pessoas que tinham obrigação de os não dar. Este fim de semana dei conta de dois dos mais comuns.
O presidente de uma junta de freguesia festejou uma decisão judicial que suspendeu o processo de co-incineração na cimenteira local declarando que ela veio «de encontro aos interesses da freguesia». Obviamente, ele queria dizer o contrário, ou seja, "ao encontro dos (...)".
Numa crónica de um semanário, um jornalista da casa escreveu esta pérola: «uma coisa nada tem a haver com a outra». Evidentemente, ele queria dizer: " (...) nada tem a ver com a outra".
Se pessoas destas falam e escrevem assim, como nos poderemos surpreender com a generalização destes e de outros erros?!