O Departamento de Justiça dos EUA anunciou ontem que o maior banco suiço, a UBS (sigla que para muitos há muito se traduz por “You’ll Be Screwed”) entrou num acordo para evitar ser processado sob a acusação de conspirar para defraudar os EUA, obstruindo a acção do fisco americano. A UBS acordou em imediatamente fornecer a Washington identidades e informação sobre as contas bancárias dos clientes americanos das suas operações transnacionais. E também acordou em rapidamente deixar de prestar serviços bancários a clientes americanos com contas não declaradas. E aceitou ainda pagar $780 milhões de dólares em multas e juros.
Os executivos da UBS sabiam que a operação “cross-border” violava a lei americana, segundo os Procuradores: “não se tratou de mero falta de cumprimento, mas antes um crime motivado pela ganância e o desrespeito da lei".
Os executivos da UBS sabiam que a operação “cross-border” violava a lei americana, segundo os Procuradores: “não se tratou de mero falta de cumprimento, mas antes um crime motivado pela ganância e o desrespeito da lei".
E a nossa Justiça e o nosso fisco? Seguirão o exemplo dos EUA? Em relação à UBS e outras instituições bancárias estrangeiras que tais?
E então o nosso Ministério das Finanças já recebeu das autoridades alemãs a lista dos depositantes portugueses com rendimentos isaltinados no buraco da criminalidade bancária que é offshore do Liechenstein. Lista que o Ministro Teixeira dos Santos disse há meses que ia pedir? E quando é que a divulga?