Não me lembro de estar fora do País e da Europa durante quase toda uma campanha eleitoral, como agora, por razões profissionais.
Há duas impressões marcantes. Por um lado, não fora a Internet e não seria possível ter a mais pequena ideia do que se passa em Portugal. Os media estrangeiros, neste caso os brasileiros, prestam pouca atenção ao que se passa na Europa, incluindo no nosso País (as eleições presidenciais peruanas, essas sim, estão na agenda da comunicação social).
Por outro lado, estando limitado, por falta de tempo, a fugazes visitas aos sites dos jornais portugueses, não deixa de me impressionar a imagem um tanto surrealista que a generalidade da imprensa dá da campanha eleitoral, marcada ostensivamente pela parcialidade, se não mesmo pelo sectarismo. Aparentemente todos os jornalistas tomaram partido pelos favoritos...