Sem ser uma novidade, a proposta de taxa sobre as transacções financeiras tem agora a benção do eixo franco-alemão.
Se a proposta vingar, para o que tem de vencer a oposição de vários governos, e se for destinada a financiar o orçamento da União, tratar-se-á de um enorme passo em frente na integração europeia. Primeiro, porque dará à União os recursos próprios de que tanto carece, substituindo e/ou reforçando as contribuições nacionais; segundo porque será um valioso instrumento de regulação das transacções financeiras, moderando os movimentos especulativos baseados em maciças operações instantâneas.