Não havia Enkontrus sem a Felicidade Ximenes e o Bispo D. Basilio do Nascimento despertarem o interesse do Rui Tavares, sem o Rui ter a ideia e a partilhar comigo, sem a minha assistente Helena Soares e a Marta Loja Neves, assistente do Rui, se meterem entusiasticamente ao trabalho, agregando pelo caminho a Gei, e depois embarcarem o António Loja Neves, que trouxe o cineasta brasileiro Amaury Tangará e a produtora Tati (que além de assegurarem as sessões de cinema, iniciaram a fazer cinema um grupo de jovens de Baucau e o filme que resultou foi passado na sessão final dos Enkontrus e mal esteja pronto será aqui difundido).
E, claro, não havia Enkontrus dignos desse significado, sem o inestimável "Takas", Luis Cardoso, o grande escritor timorense, que além de animar entusiástica, pedagógica e criativamente diversas sessões com crianças, jovens e menos jovens, acabou por ser nosso precioso intérprete em muitos momentos de comunicação/comunhão. Sem "Takas" nunca tinhamos "atacado" tão bem os Enkrontus de Baucau. Sem "Takas" nunca tínhamos tocado nada de jeito e com tanta sensibilidade. Vivó "Takas"!
Mas que teríamos nós feito sem o apoio logistico e de segurança e o companheirismo da uma simpatica equipa da GNR?
E sem o companheirismo do Fernando Moreira e do João Leitão, dirigentes da Escola Superior de Turismo do Estoril, que vieram por sua conta e risco ver como era e que acabaram embrenhados no apoio à formação em Baucau?
E sem o apoio financeiro e em espécie das entidades que acreditaram no projecto e que o tornaram possível (com muito pouco dinheiro, de que em breve prestaremos contas publicamente). Destaco: o IPAD, o Instituto Camões, a Embaixada de Portugal em Dili, a Fundação Oriente/Hotel Timor, o Montepio Geral, a Timor Telecom, a parceria Entreposto/Ensu.
Sem esquecer o meu velho amigo Zé Alberto de Sousa, que já está "cafriali-timorizado", e nos deu os mais preciosos jeitos, conselhos e avisos.
Ah, e claro, nada teriamos feito sem o apoio do PR Ramos Horta, do PM Xanana Gusmão, do Parlamento Nacional Timorense, do MRE (e o Ministro das Relações Exteriores, Zacarias da Costa, juntamente com D. Basilio do Nascimento veio participar no debate com os jovens no ultimo dia dos Enkontrus), e as autorizações e facilitações necessárias do Ministro da Cultura e do Ministro do Turismo de Timor Leste, do Administrador de Baucau, da Policia de Baucau, do Padre Mário da Diocese de Baucau, dos "Na Terra", da Associação de Artes e Cultura de Baucau, da Carpintaria de Baucau, a Fundação Alola e etc...
Se estou a esquecer-me de alguém, terei pressa em corrigir.
OBRIGADU BARAK a todos!
PS. - Ah, não. Não estou a esquecer-me de agradecer à Comissão Europeia, que tem uma Delegação em Dili. É que não temos mesmo nada para lhe agradecer, apesar da Delegção da UE em Timor Leste ter muito dinheiro para aplicar e dever ter o maior interesse em apoiar iniciativas destas. Porque elas não acontecem todos os dias fora de Dili, mesmo na segunda maior cidade de Timor Leste. E sobretudo não acontecem assim tantas, por empenho e trabalho de deputados do Parlamento Europeu.
Pois é, a delegação da UE devia ter-se interessado. Mas não interessou - e não foi porque não lhe tivessemos facultado ampla informação sobre o projecto, inclusivé em contactos pessoais.
Enfim, o embaixador de Portugal deu-se ao trabalho de aparecer duas vezes por Baucau, no inicio e no encerramento dos Enkontrus. E manteve lá sempre a sua conselheira para a Cooperação (obrigadissimo por tudo e mais pelo entusiasmo, Maria de Jesus!)
O embaixador da União Europeia, designado pelo Presidente Durão Barroso, deve ter estado muito achacado, durante essa semana em Dili. Ou então teve imenso, imenso, que fazer... É a crise europeia a absorver a Delegação em Dili!