Considero positivas as propostas saídas da cimeira franco-alemã, que vão no bom sentido.
Se houve alguma coisa que a crise global iniciada em 2008 mostrou foi que a integração monetária traduzida no Euro reclama maior integração orçamental, económica e mesmo fiscal a nível da UE ou pelo menos da zona euro. Por isso são bem-vindas as propostas de tornar mais eficaz a disciplina orçamental a nível nacional, de aprofundar os mecanismos de governação económica, de criar uma taxa europeia sobre as transacções financeiras e de avançar na harmonização fiscal, pelo menos no que respeita à tributação das empresas.
Passo a passo, a União vai tirando lições da crise.