A defesa de uma tomada de poder pelos militares, feita por Otelo Saraiva de Carvalho, para impedir a perda de direitos dos militares, só pode ser encarada como anedota política de mau gosto.
Todavia, o episódio revela a idiossincrasia do autor, que, depois de ter sido um dos heróis do 25 de Abril, tem perdido poucas oportunidades ao longo do tempo para revelar a sua irresponsabilidade e leviandade política.
Mesmo assim, há limites para tudo...