Ontem na RDP 1 uma senhora, professora universitária, discorria desenvoltamente sobre um tema da sua especialidade. Tão desenvoltamente que, para além dos tropeções de pronúncia típicos do linguajar lisboetês (como, por exemplo, dizer "cheção" para pronunciar "excepção"), se permitiu ao longo de toda a sua fala substituir o verbo "estar" pelo verbo "tar" ("tou", "tá", "tamos", em vez de "estou", "está", "estamos") e o advérbio "também" por "tamém".
Decididamente, mesmo as pessoas que, por educação e responsabilidades, deveriam falar um Português culto, pelo menos em público, preferem usar a novilíngua telegráfica dos SMS e do twitter.
Pobre Língua!
Decididamente, mesmo as pessoas que, por educação e responsabilidades, deveriam falar um Português culto, pelo menos em público, preferem usar a novilíngua telegráfica dos SMS e do twitter.
Pobre Língua!