O Ministro da Educação não pára na sua ofensiva ideológica contra a escola pública. Agora decidiu acabar com a oferta obrigatória do Inglês no primeiro ciclo (instituída pelo Governo de Sócrates), como se hoje pudesse haver ensino decente sem a aprendizagem precoce dessa Língua.
A justificação -- deixar isso à autonomia e à liberdade das escolas -- é de um cinismo despudorado. Ainda o veremos a defender a mesma tese para o Português e a Matemática? O resultado, obviamente deliberado, só pode ser o de aumentar a discriminação social no ensino. Enquanto quem tem dinheiro pode pagar o ensino do Inglês em escolas privadas, os outros ver-se-ão privados desse instrumento essencial de comunicação e de aprendizagem na vida contemporânea.
A esquerda não pode consentir-se nenhuma complacência perante a ofensiva do Governo contra a escola pública.
A justificação -- deixar isso à autonomia e à liberdade das escolas -- é de um cinismo despudorado. Ainda o veremos a defender a mesma tese para o Português e a Matemática? O resultado, obviamente deliberado, só pode ser o de aumentar a discriminação social no ensino. Enquanto quem tem dinheiro pode pagar o ensino do Inglês em escolas privadas, os outros ver-se-ão privados desse instrumento essencial de comunicação e de aprendizagem na vida contemporânea.
A esquerda não pode consentir-se nenhuma complacência perante a ofensiva do Governo contra a escola pública.