O primeiro-ministro e os seus ventríloquos nos meios de comunicação social saíram agora com um achado retumbante: a colaboração do PS é indispensável para a felicidade que está ao nosso alcance, desde evitar um segundo resgate até à anunciada baixa de impostos! Se as coisas correrem mal, a culpa é do PS, pois claro, que não quer colaborar com o Governo...
Tal como foi acusado de ser responsável pela vinda da troika -- que afinal só veio depois de a então oposição se ter unido para chumbar o PEC IV e para desencadear a crise política ... --, também agora o PS seria de novo responsável, desta vez por omissão, ou seja, por não se dispor a validar a acção e os projectos do Governo.
Esta lógica retorcida não faz sentido. O Governo tem maioria absoluta no Parlamento e o apoio do Presidente da República. Não precisa de a oposição deixar de o ser e passar a apoiar o Governo. Se for bem sucedido em concluir o programa de ajustamento e voltar a abrir ao País o mercado da dívida, o Governo averba uma indiscutível vitória; se o não conseguir, só poderá culpar-se a si mesmo. Não procure alijar responsabilidades em quem nenhuma tem pela condução do País depois da vinda da troika...
Tal como foi acusado de ser responsável pela vinda da troika -- que afinal só veio depois de a então oposição se ter unido para chumbar o PEC IV e para desencadear a crise política ... --, também agora o PS seria de novo responsável, desta vez por omissão, ou seja, por não se dispor a validar a acção e os projectos do Governo.
Esta lógica retorcida não faz sentido. O Governo tem maioria absoluta no Parlamento e o apoio do Presidente da República. Não precisa de a oposição deixar de o ser e passar a apoiar o Governo. Se for bem sucedido em concluir o programa de ajustamento e voltar a abrir ao País o mercado da dívida, o Governo averba uma indiscutível vitória; se o não conseguir, só poderá culpar-se a si mesmo. Não procure alijar responsabilidades em quem nenhuma tem pela condução do País depois da vinda da troika...