segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Não é bem assim...

Na sua análise da atividade dos eurodeputados portugueses na presente legislatura, no Expresso de sábado passado, o jornalista Daniel do Rosário comenta que o elevado número de relatórios de que sou autor (o segundo melhor score de todo o PE) se deve fundamentalmente ao facto de eu ser presidente da comissão de comércio internacional do PE (INTA).
É uma parte da explicação, mas não toda: se fosse essa a principal razão, o mesmo se deveria passar com os presidentes das demais comissões do PE, o que porém não é verdade, pois nenhum outro tem sequer um terço dos relatórios que me couberam, como se mostra no quadro junto (fonte: Votewatch Europe).

 
  Chairs of the EP Committee

Reports drafted
AFET (E. Brok)
5 (rank 54th)
DROI (Lochbihler)
2 (rank 170th)
SEDE (Danjean)
2 (rank 170th)
DEVE (E. Joly)
4 (rank 75th)
INTA (V. Moreira)

41 (rank 2nd)
BUDG (A. Lamassoure)
3 (rank 110th)
CONT (M. Theurer)
1 (rank 310th)
ECON (S. Bowles)
10 (rank 20th)
EMPL (Pervenche Berès)
8 (rank 29th)
ENVI (M. Groote)
4 (rank 75th)
ITRE (A. Sartori)
3 (rank 110th)
IMCO (M. Harbour)
1 (rank 310th)
TRAN (B. Simpson)
13 (rank 13th)
REGI (D. M. Hübner)
10 (rank 20th)
AGRI (P. De Castro)
14 (rank 10th)
PECH (G. Mato Adrover)
2 (rank 170th)
CULT (D. Pack)
3 (rank 110th)
JURI (K-H Lehne)
13 (rank 13th)
LIBE (López Aguilar)
0 (rank 509th)
AFCO (C. Casini)
8 (rank 29th)
FEMM (M. Gustafsson)
2 (rank 170th)
PETI (E. Mazzoni)
2 (rank 170th)

Seja como for, porém, os relatórios, sobretudo os relatórios legislativos e equiparados (como a aprovação de tratados), são a mais exigente tarefa parlamentar dos deputados, o que no meu caso acresce ao esforço e à responsabilidade da presidência da INTA.