Numa vertigem de anúncios de efeito garantido, o Governo difundiu três novidades: a lista de dezenas projectos de obras públicas até 2020, a disponibilidade para elevar o salário mínimo para o próximo ano e um flirt com uma possível descida do IRS também em 2015.
Subitamente, tudo o que antes estava fora de causa, passou a ser possível. As execradas obras públicas passaram a ser virtuosas; o subida do salário mínimo já não causa despedimentos nem diminui a competitividade das empresas; e a receita fiscal já não é tão necessária para o equilíbrio orçamental. Explicação do suave milagre? Obviamente, as eleições de Maio deste ano e de Setembro do ano que vem!