«Costa defende que próximo comissário europeu português deve ser socialista».
Muito antes das eleições europeias defendi um pacto entre os dois principais partidos no sentido de acordarem que por princípio o membro português da Comissão Europeia deve ser oriundo do partido que ganha as eleições europeias. A escassez da vitória do PS não retira força ao argumento.
No mínimo, é de exigir que doravante o nome do comissário nacional seja concertado entre o Governo e a oposição. A Comissão tem um mandato de cinco anos e o actual Governo tem somente mais um ano de mandato; e mesmo se os comissários são independentes dos governos nacionais, cada comissário é sempre a presença nacional no executivo da União. Não faz sentido ser um "favorito" do governo nacional em funções no momento da designação.