Apesar de os seus apoiantes terem ganho menos distritais do que os A. Costa, A. J. Seguro veio reclamar um "empate", porque aqueles somaram mais votos (para o que contabiliza os votos nos distritos em que não houve confronto, como foi o caso do Porto, pois no conjunto dos distritos em que houve disputa os apoiantes de Costa ganharam largamente...).
Ora a verdade é que antes das eleições Seguro contava com 14 distritais e agora conta nove, tendo portanto perdido cinco (mais de um terço), enquanto Costa tinha o apoio de cinco e agora conta com dez (tendo portanto duplicado os apoios). Seguro perdeu a única maioria "institucional" que tinha (e bem folgada era...), depois de a maioria dos presidentes de CM socialistas e de presidentes de concelhias terem manifestado o seu apoio a Costa. Se isto não é uma clara derrota, fica-se sem se saber o que é perder.
Depois de ter pretendido transformar em grande vitória a mesquinha e frustrante vitória de 31% nas eleições europeias, Seguro pretende agora transformar em meia vitória a expressiva derrota que sofreu nas distritais.
Mesma na derrota é preciso decoro.