O novo líder do PS tinha de responder a quatro testes fundamentais neste Congresso: o caso Sócrates, a unidade do Partido, a renovação da direção e a afirmação da sua liderança pessoal. Superou-os a todos com galhardia e aparente facilidade.
Mas a caminhada para a conquista do poder só agora começa. Três questões ficaram pendentes de resposta em melhor oportunidade: as políticas concretas para a saída da crise no contexto da incontornável disciplina orçamental (o primeiro orçamento vai ser um teste crucial); a solução governativa em caso de vitória sem maioria absoluta, excluída a hipótese de governo minoritário; a candidatura presidencial a apoiar pelo PS, caso falhe a hipótese Guterres.