O Novo Syriza -- depurado da ala mais radical, oposta ao novo resgate externo (a qual nem sequer teve votos suficientes para obter representação parlamentar) -- voltou a ganhar folgadamente as eleições gregas, preparando-se para repetir a anterior coligação governativa com a direita nacionalista.
Os gregos, que há menos de um ano tinham votado no Syriza para pôr fim à austeridade e ao resgate externo, votaram agora no mesmo Governo para cumprir o terceiro resgate e para continuar a austeridade. Meio ano bastou para que os gregos (e o próprio Syriza, resta saber se convictamente....) se convencessem que não é possível ter ao mesmo tempo o euro e o laxismo orçamental. Avisadamente escolheram permanecer no euro!