segunda-feira, 7 de março de 2016

Estado de graça


Sim, esta sondagem coloca o PSD à frente do PS nas intenções de voto, mas à custa do descalabro do CDS, reduzido a pouco mais de 2%. Em conjunto, a direita perde terreno em relação às eleições de outubro passado (menos 2 pp), ao passo que a esquerda governamental consolida a sua confortável maioria absoluta.
Duas óbvias conclusões: (i) a lua-de-mel pós-eleitoral dos governos ainda é o que soía; (ii) não passava de auto-ilusão a esperança da direita de apear com novas eleições tão depressa quanto possível a maioria de esquerda governamental. Como era de esperar, os eleitores não condenaram a fórmula governamental e, como é normal,  dão o benefício da dúvida e esperam para ver.
Como quase sempre acontece, a cotação do Governo na opinião pública vai depender essencialmente do desempenho da economia e da política social.