1. Depois de Paris, os mortíferos atentados de hoje em Bruxelas indicam que a vaga terrorista não vai ficar por aqui e que a Europa vai precisar não somente de muito investimento em segurança e defesa contra a barbárie do terrorismo islâmico mas também de muita resistência política e moral para não ceder ao medo nem às tentações populistas para abdicar das garantias e dos procedimentos do Estado de direito.
2. Não se pode pensar em livrar a Europa do terrorismo islâmico enquanto o seu mandante, organizador e financiador, o "Estado Islâmico", continuar a existir no território do Iraque e da Síria, cortesia das ilusões "neocon", primeiro dos Estados Unidos e depois da França e da Grã-Bretanha, de "mudança de regime" pela intervenção armada externa no Médio Oriente. Como aqui se advertiu bem cedo, a destruição do Daesh e a reposição da autoridade do Estado naqueles dois países deve ser a prioridade principal.
O "Estado Islâmico" declarou uma guerra sanguinária à Europa, que só pode terminar com a aniquilação e a erradicação do terrorismo islâmico na sua origem. Quanto antes!