O crédito ao consumo continua em alta. Talvez demasiado!
A somar ao aumento do poder de compra gerado pelo acréscimo do rendimento pessoal (pelo alívio da austeridade orçamental e por algum crescimento económico), o aumento do crédito ao consumo pode sem dúvida reforçar o mercado doméstico e animar a economia. Mas também anima as importações, aumentando o défice da balança comercial de mercadorias, e anima o endividamento externo da economia, dada a escassez de poupança interna.
Como é bom de ver, os governos tendem a apostar no aumento do consumo, na mira de espevitar a economia e cobrar mais impostos (e também pressionar os preços, na atual conjuntura de baixa inflação). Os custos vêm depois, como sempre...