Ora, só muito fortes razoes podiam justificar a paralisação de investimentos privados de muitas centenas de milhões de euros, quando a economia nacional carece desesperadamente de novos investimentos. Ou justificar que se prescinda do aumento de produção de energia hídrica num país que ainda tem muito potencial de energia hídrica para explorar e que continua a importar combustíveis fósseis para produzir eletricidade, para além do CO2 emitido na produção dessa energia. Ou ainda justificar a paragem de tantos investimentos no interior, que deles tanto precisa para combater a desertificação humana e a falta de emprego.
Porém, tirando a eventual vontade de agradar ao Bloco de Esquerda (que se opoe desde o início ao plano hidroelétrico) e aos grupos ambientalistas mais radicais, em vão se buscam essas fortes razões capazes de justificar tanto desperdício. É pena!
[revisto]
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