"#PanamaPapers - mais um escândalo à escala mundial que exige da UE combate aos esquemas de criminalidade financeira que facilitam fuga ao fisco, corrupção e todo o tipo de criminalidade organizada, incluindo o terrorismo. É imperativo e urgente confiscar os proventos e punir políticos, bancos, consultoras e advogados que servem e se servem do secretismo offshore para capturar governos, roubar os cidadãos e minar as democracias.
A Comissão Europeia propôs finalmente, a publicação obrigatória de relatórios de contas país por país por parte das multinacionais, mas de forma coxa e contraproducente: tem de ser sobre todos os países em que operam e não apenas na Europa. A CE deve também exigir registo público de beneficiários efetivos de empresas, fundações e trusts, acessível online aos cidadãos, na anunciada revisão da diretiva anti-branqueamento de capitais.
Mas não nos enganemos: sem harmonização fiscal na UE, o "dumping" fiscal continuará, com vários Estados Membros a servirem de autênticos paraísos fiscais, arruinando outros. Como acontece com a Holanda relativamente ao meu país".
Minha intervenção no debate em plenário do PE, esta tarde, sobre as revelações do escândalo "PanamaPapers.