Já se sabia que, desmentindo a famosa tese da "espiral recessiva", a saída da grande crise se iniciou na frente económica logo no final de 2013 e na frente do emprego durante 2914. Fica-se agora a saber que, contrariando a tese do "circulo vicioso do empobrecimento", já em 2015 houve uma redução do risco de pobreza, iniciando o alívio da crise na frente social.
Sem dúvida, a retoma tem sido lenta e ainda não se regressou aos níveis económicos e sociais de antes da crise e da recessão que ela arrastou. Resta saber em que estado estaríamos se não tivesse havido a assistência financeira externa, a austeridade orçamental que ela impôs e o posterior regresso ao mercado da dívida.
As narrativas maniqueístas contam a história por metade.