domingo, 26 de fevereiro de 2017

Este país não tem conserto (2)


(Créditos da imagem: Diário de Coimbra)

Segundo esta notícia, a Universidade de Coimbra está a ponderar uma queixa-crime contra os responsáveis pela invasão da Reitoria e pelos estragos causados antes e depois de uma grandiosa-manifestação-de-algumas-dezenas-de-estudantes contra a passagem da UC a "universidade-fundação" (que tem a oposição do BE, do PCP  e da... JS!).
O que surpreende é que, em vez de seguir a via criminal, a Reitoria não promova imediatamente o devido procedimento disciplinar, que é uma competência e uma obrigação sua. Quando as instituições públicas fecham os olhos a violações graves das obrigações disciplinares dos seus utentes, só lhes resta esperar a sua repetição.
Num país civilizado, o défice de responsabilidade cívica dos utentes dos serviços públicos e a depredação do património público (no caso, trata-se de um monumento nacional e de património Unesco) não podem ficar sistematicamente impunes.