"Ódio, racismo e populismos que os fomentam são mais um desgraçado corolário das políticas neo-liberais e austeritárias que nos aumentaram o deficit em democracia e justiça social, polarizando as nossas sociedades e cavando divisões.
Marginalizando jovens, em particular de segundas-gerações criados em guetos e segregação, alimentaram-se medos e inseguranças, aproveitados pelo UKIP, Front National, Fidesz e quejandos para promoverem as suas venenosas agendas.
Governantes europeus são cúmplices, sem políticas pró- emprego, igualdade, justiça e controlo democrático. Onde estão Conselho e Comissão na proteção de refugiados e migrantes? E nesta era de "fake news", de "trolls on line" e dos Trump tweets, como nada fazem para impedir que um instrumento estratégico como a "Euronews" seja, de facto financiado e controlado por Moscovo e por um bilionário egípcio, sem assegurar a qualidade e a isenção editorial exigíveis a um canal associado à UE? Não tem consciência disso, Comissário Ansip?"
(Minha intervenção em debate plenário do PE, hoje, sobre "Incitamento ao ódio, populismo e notícias falsa nos media sociais - uma resposta europeia")