terça-feira, 26 de setembro de 2017

Concordo

Parece que o Ministério da Saúde equaciona a imposição um «período mínimo de fidelização ao SNS para os médicos que terminam a especialidade», só depois podendo ir para a atividade privada.
Considero justíssima uma tal solução, que eu próprio defendi há pouco tempo. Além de pôr fim à parasitação do SNS pelo setor privado, trata-se, além do mais, de uma questão de igualdade: o Estado não toma (nem deve tomar) a seu cargo, à custa dos contribuintes, a especialização de outras profissões destinadas ao setor privado.

Adenda
Como era de esperar, a Ordem dos Médicos veio logo protestar. A Ordem costuma invocar recorrentemente a defesa do SNS, quando se trata de reivindicar maior financiamento, o recrutamento de mais médicos, etc. Mas quanto estão em causa questões gritantes, como esta, a Ordem assume imediatamente a sua vocação corporativa...