Afinal, a convergência da economia portuguesa com a média da zona euro mediante um crescimento superior ao desta, que se anunciava para uma década, durou apenas alguns trimestres (continuando, aliás, abaixo do desempenho de quase todos os demais países mais atrasados da União)!
Breve foi a ilusão, portanto. A convergência depende de uma aposta consistente na eficiência económica, na produtividade e na competitividade, e não de conjunturais surtos da demanda interna ou externa alimentados pela política de dinheiro barato do BCE, pela vaga turística e pelo dinamismo económico dos nossos principais mercados na zona euro.
Quem é puxado pela aceleração de outros só ocasionalmente pode andar mais depressa do que eles...