Segundo esta notícia, a proposta de descida do IVA na energia (eletricidade e gás natural) custaria 500 milhões em perda de receita fiscal, o que a torna orçamentalmente incomportável.
Resta saber, aliás, se é razoável baixar o custo fiscal da energia, proporcionando o aumento do seu consumo, sabendo-se que importamos a maior parte dela - o que pesa muito na nossa balança comercial externa - e que os combustíveis fosseis geram elevadas quantidades de CO2.
No outro prato da equação, continua a impressionar que, enquanto a energia - que é um bem essencial - paga a taxa normal de IVA (23%), os restaurantes pagam 13% e a hotelaria paga a taxa mínima de 6%, incluindo os hotéis de luxo. Vá-se la saber a congruência do regime do IVA, ao sabor da força de cada lóbi!