É de saudar a aprovação na AR da nova Entidade para a Transparência da vida política - que vai verificar as declarações de rendimentos e instruir os processos de infração - e do Código de Conduta dos deputados - que define os seus deveres em matéria de ética política.
Apesar das objeções suscitadas pelos opositores, e de algumas insuficiências - por exemplo, a falta de sanção parlamentar das condutas antiéticas -, trata-de de um inegável avanço na transparência da vida política, condição essencial para assegurar a confiança dos cidadãos nas instituições e nos seus titulares. Quando o populismo toma por alvo principal os políticos, são de aplaudir todas as medidas que distingam o trigo do joio. A democracia liberal agradece!