Apesar da sua recente condenação penal e do bom estado da economia norte-americana (com os devidos reflexos positivos no emprego e nos rendimentos), o ex-presidente Trump goza de boas chances de ser eleito novamente presidente dos EUA, como mostra esta análise da revista liberal britânica The Economist, derrotando Biden, que o venceu em 2020.
Se esta tendência vitoriosa se vier a confirmar - possivelmente acompanhada de maioria nas duas câmaras do Congresso -, há que temer um segundo mandato ainda pior do que o primeiro (2017-2021) para o mundo exterior: ofensiva contra as instituições de governação mundial, incluindo a ONU e a OMC, protecionismo comercial externo agressivo, hostilidade à União Europeia, aumento da polarização geoestratégica, agravamento da conflituosidade internacional.
Os Estados Unidos já não governam o mundo a seu bel-prazer, como anteriormente, mas um presidente atrabiliário na Casa Branca continua a poder fazer muitos estragos na ordem mundial.