Blogue fundado em 22 de Novembro de 2003 por Ana Gomes, Jorge Wemans, Luís Filipe Borges, Luís Nazaré, Luís Osório, Maria Manuel Leitão Marques, Vicente Jorge Silva e Vital Moreira
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Quanto vale o SNS?
Publicado por
MMLM
No Hospital de Aveiro vai ser possível conhecer o valor do Serviço Nacional de Saúde . Mesmo não pagando, os utentes vão receber a factura com o custo do serviço de que foram beneficiários.
Limites ao endividamento público
Publicado por
Vital Moreira
Como já disse várias vezes, não compartilho das reservas da esquerda contra o "Pacto de Estabilidade e Crescimento" da UE, no que respeita aos limites ao défice orçamental e ao endividamento público, nem das críticas às propostas em vias de aprovação no Parlamento Europeu com vista a assegurar o seu efectivo respeito no futuro.
Tenho por evidente que, apesar da crise de 2008-09 (que fez disparar o défice orçamental e o endividamento em todo o lado), nem a União, em geral, nem Portugal, em especial, estariam a passar pela crise da dívida pública por que actualmente passam se antes não se tivessem desrespeitado grosseiramente os referidos limites.
Entendo mesmo que o Pacto deveria ser mais estrito do que é, só admitindo défices orçamentais em períodos de recessão ou de crescimento baixo e impondo défice zero ou mesmo saldo orçamental positivo em tempos de crescimento acima de determinado nível. Só assim se pode garantir uma margem confortável de endividamento para os casos de prolongada crise económica, de modo a permitir políticas "keynesianas" de estímulo à economia sem pôr em causa o crédito externo do País.
Tenho por evidente que, apesar da crise de 2008-09 (que fez disparar o défice orçamental e o endividamento em todo o lado), nem a União, em geral, nem Portugal, em especial, estariam a passar pela crise da dívida pública por que actualmente passam se antes não se tivessem desrespeitado grosseiramente os referidos limites.
Entendo mesmo que o Pacto deveria ser mais estrito do que é, só admitindo défices orçamentais em períodos de recessão ou de crescimento baixo e impondo défice zero ou mesmo saldo orçamental positivo em tempos de crescimento acima de determinado nível. Só assim se pode garantir uma margem confortável de endividamento para os casos de prolongada crise económica, de modo a permitir políticas "keynesianas" de estímulo à economia sem pôr em causa o crédito externo do País.
Irresponsabilidade
Publicado por
Vital Moreira
Como era de esperar, o BE e o PCP vieram declarar-se contra o estabelecimento de um limite vinculativo interno para o défice orçamental, como é proposto novamente pela França e pela Alemanha, a fim de assegurar que no futuro não se repetirão situações de sobreendividamento público como a que agora afecta vários países da União, entre os quais Portugal.
Como é próprio da esquerda irresponsável, esses partidos defendem que os governos devem poder gastar livremente dinheiro que não têm, endividando-se sem limites. E depois, quando a dívida atinge montantes que levam os credores a fecharem a torneira do crédito ou a cobrarem juros proibitivos, defendem que se "renegocie" a dívida, ou seja, que se deixe de pagar!
É assim a esquerda de protesto, impenitentemente irresponsável...
Como é próprio da esquerda irresponsável, esses partidos defendem que os governos devem poder gastar livremente dinheiro que não têm, endividando-se sem limites. E depois, quando a dívida atinge montantes que levam os credores a fecharem a torneira do crédito ou a cobrarem juros proibitivos, defendem que se "renegocie" a dívida, ou seja, que se deixe de pagar!
É assim a esquerda de protesto, impenitentemente irresponsável...
terça-feira, 16 de agosto de 2011
O que fomenta a conflitualidade?
Publicado por
AG
Resposta: a injusta distribuição dos sacrificios que estão a ser impostos pelo Governo aos contribuintes, tornando os ricos mais ricos, os pobres mais pobres e arrasando a classe média.
Sobre isso e sobre o que Pedro Passos Coelho foi dizer ao Pontal e o que devia estar a dizer, mas não está, aos seus pares europeus, em dia de conclave Merkel/Sarkozy, falei no Conselho Superior da ANTENA UM, esta manhã.
Sobre isso e sobre o que Pedro Passos Coelho foi dizer ao Pontal e o que devia estar a dizer, mas não está, aos seus pares europeus, em dia de conclave Merkel/Sarkozy, falei no Conselho Superior da ANTENA UM, esta manhã.
ADSE versus SNS
Publicado por
Vital Moreira
Há quem defenda que vale a pena manter a ADSE -- o sistema privativo de saúde dos funcionários públicos -- porque, sendo ela suportada em parte pelos próprios beneficiários, mercê do desconto de 1,5% das suas remunerações, a ADSE fica assim mais barata ao Estado do que o SNS , que é suportado essencialmente pelo Orçamento do Estado, sem contribuição significativa dos utentes (dado o valor reduzido das "taxas moderadoras" e das muitas isenções). A solução, defendem, deveria ser mesmo a inversa, estendendo a todos os cidadãos o sistema de contribuição especial para a saúde.
Independentemente da garantia constitucional do SNS -- que todavia não exclui modos de financiamento alternativos à tradicional via orçamental --, é evidente que se todos os portugueses pagassem anualmente um contribuição especial para os encargos de saúde equivalente a 1,5% dos seus rendimentos, seriam correspondentemente reduzidas os encargos do orçamento do Estado com a saúde. Nesse sentido, os cuidados de saúde passariam a "custar menos" ao Estado, mesmo que o seu custo absoluto aumentasse relativamente. Mas para os utentes, qual seria a diferença entre pagarem totalmente (ou quase) o SNS por via de impostos, como hoje sucede, ou pagarem-no em parte por meio de uma contribuição especial consignada e na parte restante por meio de impostos? O mais provável é que passassem a pagar a contribuição para o SNS sem qualquer dedução nos impostos...
Independentemente da garantia constitucional do SNS -- que todavia não exclui modos de financiamento alternativos à tradicional via orçamental --, é evidente que se todos os portugueses pagassem anualmente um contribuição especial para os encargos de saúde equivalente a 1,5% dos seus rendimentos, seriam correspondentemente reduzidas os encargos do orçamento do Estado com a saúde. Nesse sentido, os cuidados de saúde passariam a "custar menos" ao Estado, mesmo que o seu custo absoluto aumentasse relativamente. Mas para os utentes, qual seria a diferença entre pagarem totalmente (ou quase) o SNS por via de impostos, como hoje sucede, ou pagarem-no em parte por meio de uma contribuição especial consignada e na parte restante por meio de impostos? O mais provável é que passassem a pagar a contribuição para o SNS sem qualquer dedução nos impostos...
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Factos
Publicado por
Vital Moreira
Na narrativa política da direita que nos governa e da imprensa que a serve (que é quase toda...), os governos de Sócrates não fizerma mais do que "engordar" o Estado, não tendo procedido a nenhuma reforma da Administração Pública.
Agora fica-se a saber, na avaliação de um organismo independente. que
Sócrates eliminou mais de 25% dos cargos dirigentes do Estado e reduziu em 46% o número de organismos públicos.
Aposto que esta notícia não será manchete em nenhum jornal...
Agora fica-se a saber, na avaliação de um organismo independente. que
Sócrates eliminou mais de 25% dos cargos dirigentes do Estado e reduziu em 46% o número de organismos públicos.
Aposto que esta notícia não será manchete em nenhum jornal...
Exasperando...
Publicado por
AG
Não, não é só com as faltas de corrente e a fraqueza da net, que me impedem de blogar a eito sobre os ENKONTRU BAUCAU, como me tinha proposto (quando se restabelecem, noite alta, estou eu morta de sono, incapaz de escrever uma linha...)
É também sobre o que nos vai chegando pela televisão:
O horror na SOMÁLIA - de cínica fabricação americana e europeia, com mãozinha dada pela incapaz União Africana; pela inacção no que importava - ajudar a restabelecer um ou vários Estados na Somalia.E pela acção perversa de encorajar a invasão etíope de 2006, que só deu gaz aos Al Shebab - uma tropa fandanga, apesar das ligações à Al Qaeda, que uma intervenção internacional a sério e devidamente autorizada poderia desarticular. Mas EUA, UE, AU e membros do Conselho de Segurança da ONU preferem gastar dinheiro no impossível combate à pirataria, mesmo fartos de saber que as causas dela nao estão no mar, mas na falta de lei e ordem em terra. E, postos diante de uma tragédia destas dimensões, preferem "brincar" à "ajuda humanitária", ao mesmo tempo que continuam a treinar, no Uganda, soldados para a ficção de governo que é o TFG na Somália, assim dando preparaçao a homens para se juntarem ...aos Al Shebab!
Exaspero também com a complacência em relação ao regime assassino na SIRIA, com todos os membros do Conselho de Seguranca há meses a demitir-se vergonhosamente de fazer o que deviam ( e a condenação do regime de Al Assad era o mínimo dos mínimos), com especiais responsabilidades para China, Russia e ...Brasil! Admoestações piedosas como a que a Rússia está agora a fazer só acrescentam insulto ao ferimento.
Exaspero, finalmente, com o alarmante agravamento da CRISE financeira e económica, por estes líderes da treta, capturados por interesses, continuarem incapazes de aprender nada com a experiência destes últimos três anos e continuarem incapacitantes da regulação que se impõe, a nível europeu e global.
É também sobre o que nos vai chegando pela televisão:
O horror na SOMÁLIA - de cínica fabricação americana e europeia, com mãozinha dada pela incapaz União Africana; pela inacção no que importava - ajudar a restabelecer um ou vários Estados na Somalia.E pela acção perversa de encorajar a invasão etíope de 2006, que só deu gaz aos Al Shebab - uma tropa fandanga, apesar das ligações à Al Qaeda, que uma intervenção internacional a sério e devidamente autorizada poderia desarticular. Mas EUA, UE, AU e membros do Conselho de Segurança da ONU preferem gastar dinheiro no impossível combate à pirataria, mesmo fartos de saber que as causas dela nao estão no mar, mas na falta de lei e ordem em terra. E, postos diante de uma tragédia destas dimensões, preferem "brincar" à "ajuda humanitária", ao mesmo tempo que continuam a treinar, no Uganda, soldados para a ficção de governo que é o TFG na Somália, assim dando preparaçao a homens para se juntarem ...aos Al Shebab!
Exaspero também com a complacência em relação ao regime assassino na SIRIA, com todos os membros do Conselho de Seguranca há meses a demitir-se vergonhosamente de fazer o que deviam ( e a condenação do regime de Al Assad era o mínimo dos mínimos), com especiais responsabilidades para China, Russia e ...Brasil! Admoestações piedosas como a que a Rússia está agora a fazer só acrescentam insulto ao ferimento.
Exaspero, finalmente, com o alarmante agravamento da CRISE financeira e económica, por estes líderes da treta, capturados por interesses, continuarem incapazes de aprender nada com a experiência destes últimos três anos e continuarem incapacitantes da regulação que se impõe, a nível europeu e global.
À descoberta da Índia
Publicado por
AG
Parte a UE e não só Portugal. Com João Gomes como embaixador em New Delhi. UE e Índia ganham um embaixador sério e a sério. Catherine Ashton acertou.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Takas "ataca"
Publicado por
AG
Ontem à noite continuou o cinema em Dili, no quadro dos ENCONTROS DE BAUCAU, com o filme do Amaury "A oitava cor do arco íris" que, sendo passado em Mato Grosso, Brasil, tem muito a ver com a realidade timorense - como bem evidenciou o interesse e a reacção da assistência.
Mas de dia foi tempo do escritor timorense Takas (Luis Cardoso) "atacar": um bando de meninos e meninas no Centro Juvenil Padre António Vieira ajudaram-no a contar os contos timorenses "A noiva do gigante" e a "Lenda do crocodilo". Para delicia de miúdos e graúdos.
Mas de dia foi tempo do escritor timorense Takas (Luis Cardoso) "atacar": um bando de meninos e meninas no Centro Juvenil Padre António Vieira ajudaram-no a contar os contos timorenses "A noiva do gigante" e a "Lenda do crocodilo". Para delicia de miúdos e graúdos.
Subscrever:
Mensagens (Atom)