«(...) Os Hospitais Militares, igualmente objecto das atenções de Vital Moreira ("para quê HM?"), arriscam-se a contribuir, à semelhança do que se desenha para o IPO, para um programa de saúde SA.
Embora militarmente pouco correcto, não vejo qualquer problema em pagar uma qualquer taxa de utilização nos mesmos, por parte de uma parcela do universo militar, reserva e reforma e familiares por exemplo.
Pior do que haver ou não haver, é não ver a possibilidade de, reformando os hospitais militares, aproveitar alguns, o da Boa-Hora em Lisboa por exemplo, para os abrir à população. Ou transferir o inqualificável Centro de Saúde da Ajuda, num prédio de habitação de sete andares, para um dos vários quartéis da Calçada da Ajuda de há muito esvaziados de tropa e, não tarda muito, em processo acelerado de degradação. Ou para belos projectos imobiliários, privados.
Resultado da falta de tempo para pensar, de que se lamentava um CEME recente, nisto bem acompanhado por tantos altos dirigentes da República. E do estado a que isto chegou, parafraseando o meu camarada Salgueiro Maia.»
Barroca Monteiro