Mesmo que haja manifesto exagero no título da notícia e que sejam correctos os números do Governo, revelando uma melhoria da situação, sempre tem de se considerar excessiva a demora média de quase quatro meses na atribuição do "rendimento de inserção social", visto que ele visa socorrer quem não dispõe de um rendimento básico para viver.
Por mais rigor que se exija na verificação dos requisitos de atribuição desta prestação social, um governo socialista não pode contemporizar com atrasos destes em relação a quem precisa dela. Se há quem não está a dar conta do recado, que seja chamado à pedra!