Esta crítica de Camilo Lourenço ao meu artigo do Público desta semana, sobre o voto dos residentes no estrangeiro, só pode impressionar quem não tenha lido o meu artigo (entretanto disponível na Aba da Causa).
Primeiro, limitei-me a enunciar os argumentos contra e a favor do voto por correspondência, sem sequer tomar uma posição definitiva, muito menos militante, a favor da supressão dessa forma de voto. Só fui taxativo, e sou, na rejeição da ideia de que a mudança para o voto presencial prejudica ou beneficia algum partido.
Segundo, contra o demagógico argumento dos "portugueses de segunda", chamo a atenção para o facto de que os residentes no território nacional, quando ausentes do seu local de recenseamento no dia das eleições (e há cada vez mais pessoas a viajar), também não podem votar por correspondência.
Em vez de uma sumária e despropositada censura pessoal, CL faria melhor em discutir o mérito dos argumentos em confronto.