António Costa rejeitou liminarmente a hipótese de uma "maioria do contra" (com o PCP e o Bloco) para derrubar o futuro Governo minoritário da coligação PSD-CDS, sem porém excluir de todo em todo uma futura alternativa de governo maioritário à esquerda que viabilize uma "moção de censura construtiva".
Não vejo a vantagem de ter deixado essa questão em aberto, sabendo que uma tal "coligação positiva" necessitaria do BE e do PCP e que infelizmente não existe nenhuma diferença entre eles quando à impossibilidade de constituir um governo com o PS no quadro das nossas obrigações na UE (incluindo o euro e o Tratado Orçamental).