Nas suas primeiras visitas ao estrangeiro (Vaticano e Madrid) - e estas prioridades têm óbvia leitura política -, o novo Presidente da República anunciou o convite aos seus anfitriões, o Papa e o Rei de Espanha, para visitarem oficialmente Portugal.
Sendo óbvio que tais convites não podem deixar de ter sido acordados com o Governo, que é constitucionalmente responsável pela política externa do País, por que é que os mesmos foram anunciados em primeira mão pelo PR, sem nenhuma referência ao Governo, como se se tratasse de competência própria, e exclusiva, de Belém?