A imprensa de hoje insinua que a decisão de este ano tornar facultativas para a escolas as anunciadas provas de aferição do ensino básico se ficou a dever à intervenção do Presidente da República e à sua oposição ao modelo decidido pelo Governo.
Sem desconhecer o poder de Belém de transmitir conselhos ao Governo, uma coisa parece óbvia: as decisões que cabem ao Governo devem ser assumidas exclusivamente por ele mesmo, sem tentar ou buscar a corresponsabilidade ou o conforto do apoio do PR. Com a eleição de MRS a sede do Governo não mudou para Belém nem passámos a ter uma chefia bicéfala do Governo.