Parece que há colégios privados que se preparam para impugnar nos tribunais a decisão do Governo de só celebrar novos contratos de associação em caso comprovado de falha da rede pública, como decorre da Constituição e da Lei de bases do ensino.
Arriscam-se a ficar sem nada. De facto, o Governo anunciou que vai cumprir os contratos existentes, pelo tempo que eles abrangem, apesar de a maior parte deles serem ilegais, por não se destinarem a preencher falhas na oferta da rede pública. Ora se os colégios avançarem contra o Estado, é evidente que o Governo só tem de invocar a ilegalidade desses contratos para deixar de os cumprir.
Quem tudo quer, arrisca-se a tudo perder.