Como aqui se tem alertado várias vezes, a recuperação de rendimentos a que se assiste desde 2015 vem acompanhada de um grande aumento do crédito ao consumo, que as taxas de juros comparativamente baixas estimulam.
Ora, na falta de poupança nacional, o crescimento do crédito ao consumo não apenas contraria a necessária desalavancagem do endividamento familiar mas também faz aumentar o endividamento da economia perante o estrangeiro -, o contrário do que deveria estar a suceder.